"Entendemos que o anúncio do governador Camilo Santana com a
recomposição de 2% sobre o salário dos servidores públicos estaduais,
que ganham acima de um salário mínimo, não satisfaz e não corresponde
aos anseios dos trabalhadores da Educação.
Da nossa parte, temos uma pauta protocolada no Palácio da Abolição e
também junto à Secretaria da Educação do Estado, onde a nossa posição é
fazer cumprir o índice do piso, de 7,64%, dentro da nova estrutura da
carreira conquistada pela categoria.
Os números apresentados pelo governador estão sendo checados pela nossa
comissão técnica, e queremos sentar à mesa com o governador na Comissão
Especial de Negociação, garantida em lei, com a Secretaria da Educação,
para demonstrar, não só a possibilidade, mas também a necessidade de
avançarmos nessa posição inicial do governador.
E para além da negociação, estamos em um processo de mobilização com a
categoria em todo o Estado. Portanto, o Sindicato APEOC contesta,
questiona e não abre mão do ganho remuneratório de 7,64%, dentro da nova
estrutura da carreira. Estamos abertos ao diálogo mas vamos defender os
nossos direitos até o final.
A nova carreira precisa ser valorizada, precisa ser recomposta a cada
ano. Entendemos que a referência para essa recomposição é exatamente a
política do Piso Nacional dos Professores. Para além disso, queremos que
essa diferenciação de recomposição da Educação possa atingir ativos e
aposentados e, para além deles, também os funcionários da Educação com a
revisão da tabela vencimental.
Estamos na luta, atentos, dispostos, e sabendo dos números, sabendo onde
queremos ir. A categoria se coloca na perspectiva da posição da
direção. Nenhum passo atrás para garantir o direito dos trabalhadores".
Anizio Melo - Presidente do Sindicato APEOC
Fonte: apeoc.org.br
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