Segundo
a presidente da Undime, a questão do financiamento é urgente para que
se garanta atendimento em creches e também o respeito à Lei do Piso
A presidente da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação
(Undime), Cleuza Repulho, quer que os municípios possa gerir as verbas
de educação com mais autonomia. Segundo ela, a questão do financiamento é
urgente para que se garanta atendimento em creches e também o respeito à
lei nacional do piso do magistério. Ela defendeu ainda a necessidade de
que o Plano Nacional de Educação (PNE) defina 10% do PIB para a
educação.
Segundo Repulho, as verbas precisam estar disponíveis para que os
secretários possam ter autonomia de gastos, não em contas únicas onde
não há controle. Sobre o PNE, ela lembrou que haverá grandes desafios
para as prefeituras a partir de 2016, quando passa a ser obrigatório a
matrícula de crianças de 4 anos. “Queremos um PNE que garanta
financiamento, sobretudo para a educação infantil”, disse ela, que
comandou nesta terça-feira, 14, o primeiro dia do 14.º Fórum Nacional da
entidade, que ocorre até sexta no complexo hoteleiro da Costa do
Sauípe, no município de Mata de São João, Bahia. “Temos de garantir os
10%, seja de onde for.”
Repulho ressaltou que, sem financiamento, cada vez mais se judicializa a
educação. “Ou só eu recebo liminar para matricular em creche?”, disse
ela a uma plateia de mais de 1,1 mil representantes de secretarias de
todos os Estados do País. Repulho é também secretária de Educação de São
Bernardo do Campo.
A Undime representa as secretarias municipais de Educação, de onde têm
partido queixas para conseguir se adequar à Lei do Piso. Além de fixar
em R$ 1.567 o mínimo a ser pago, a legislação define que professores
tenham um terço da jornada para atividades extraclasse. “Precisamos nos adequar. Não da mais para lutar contra a legislação. Temos de cumprir, sei que é difícil.”
Fonte:APEOC de Camocim
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